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Foto do escritorRedação neonews

Caso não solucionado | Dália Negra

O assassinato de Elizabeth Short, caso que marcou os Estados Unidos e permanece até hoje sem solução


Steven Spielberg agradece prêmio de melhor diretor por 'Os Fabelmans' no Globo de Ouro 2023

(Foto: Divulgação)


Na manhã de 15 de janeiro de 1947, o corpo da atriz estadunidense Elizabeth Short, que na época tinha 22 anos, foi encontrado em um terreno baldio completamente mutilado, seu sangue foi drenado, estava com cortes pelo corpo inteiro e um corte atravessado na boca, que deixou um sorriso desconfigurado, além de estar nu e cortado ao meio - na região do tronco.


Sobre Elizabeth Short


A jovem, que foi assassinada com 22 anos, trabalhava de garçonete e era aspirante a atriz, ficou conhecida como Black Dahlia, referência ao filme “The Blue Dahlia”, do ano anterior.


Elizabeth Short era originária de Massachusetts e nasceu em 29 de julho de 1924. Quando ainda criança, seu pai desapareceu, a polícia desconfiava de suicídio, mas depois de alguns anos ele voltou, mas Elizabeth e sua mãe não o aceitaram de volta e se mudaram para a Califórnia para manter distância. Foi aí que ela desenvolveu o sonho de se tornar atriz, ainda criança ela assistia diversos filmes no cinema enquanto sua mãe trabalhava.


Ela se mudou para Hollywood para seguir seu sonho de se tornar uma atriz famosa, mas a “cidade dos sonhos” não era como ela esperava e sua fama foi conquistada de maneira trágica. Quando foi assassinada, estava há apenas 6 meses morando em Los Angeles.


(Foto: Divulgação)

 

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A Cena do Crime


Dia 15 de janeiro de 1947 o corpo de Elizabeth Short foi encontrado por uma dona de casa, em um terreno baldio de Los Angeles, completamente mutilado e nu.


O corpo estava cortado ao meio, dividindo a parte superior do tronco da parte inferior, além disso, estava com diversos cortes pelo corpo e um corte que ia de orelha a orelha e deixava um sorriso desconfigurado e aterrorizante na vítima. Todos os cortes foram feitos com precisão, o que mostra que seu assassino sabia o que estava fazendo. Seu sangue também estava completamente drenado e alguns de seus órgãos foram removidos e colocados sobre seu corpo.


De evidência, a polícia achou apenas marcas de pneu no local da desova e também algumas pegadas de bota por perto. Também tinha um saco de cimento com sangue dentro a alguns metros do corpo. Nenhuma dessas evidências levaram a algum suspeito.


A investigação


Como se sabe, até hoje o caso não possui uma solução, na época, mais de 60 pessoas confessaram pelo assassinato, mas nenhuma foi dada como culpada. Estavam apenas atrás do caos midiático.


Vários famosos da época foram dados como suspeitos, mas todos descartados. Ao longo dos anos diversos livros sobre foram escritos e ao menos 6 escritores trouxeram soluções para o caso, mas a solução mais plausível foi trazida pelo policial aposentado Steve Hodel, que acha que quem matou Elizabeth foi seu pai, George Hodel.


Enquanto Steve vasculhava as coisas de seu pai após o falecimento, achou algumas fotos de Elizabeth nua, o que indica que seu pai e a vítima já tiveram um caso. Além disso, achou alguns papéis de declaração de imposto e em um deles tinha uma compra de saco de cimento, em janeiro de 1947, assim como o saco de cimento encontrado perto do corpo da vítima, que a polícia acredita que foi usado para carregar as partes desmembradas do corpo.


Steve também descobriu que, na época, seu pai foi dado como um dos suspeitos principais do crime, e finalmente entendeu porque ele fugiu para as Filipinas em 1947, abandonando sua família. George Hodel era um cirurgião experiente, ou seja, uma explicação para os cortes precisos que foram feitos no corpo da vítima, ele também colecionava fotos do artista expressionista Man Ray, principalmente as que apresentavam simulações de corpos mutilados. Para fechar, Steve achou algumas cartas escritas por seu pai e sua caligrafia se assemelhava muito a caligrafia das cartas que o assassino mandava para a polícia.


Hodel acreditava que seu pai não foi apenas o assassino de Elizabeth, mas também um serial killer responsável por diversos outros crimes da época. George Hodel também havia sido acusado de assassinar sua secretária e de estuprar a própria filha.


(Foto: Divulgação)

 

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Após a morte


A história de Elizabeth Short já foi contada em diversos filmes e em séries, o primeiro filme foi “Who is the Black Dahlia” (1975) e em 2006 lançou o filme “Black Dahlia” estrelado por Mia Kirshner e Scarlett Johansson.


Talvez a aparição mais famosa sobre a vida de Elizabeth foi no seriado americano “American Horror Story”, na primeira e quinta temporada, nos episódios “Spooky Little Girl” e “The Return of Murder House”.


Até hoje a triste e trágica morte de Elizabeth Short não foi solucionada e a aspirante a atriz infelizmente recebeu sua fama de forma não esperada.


(Foto: Seriado American Horror Story)


 

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