Muitas vezes, o que falta não são cursos ou números maiores, mas sim saber que você é capaz de fazer uma tarefa
(Elisa Ventur/Unsplash)
Quem nunca passou por um momento de insegurança no trabalho, não é? Nisso, ter autoconfiança significa saber suas qualidades e habilidades, e saber que você é capaz de fazer e executar determinadas atividades. A autoconfiança é essencial para que se tenha uma vida profissional mais plena, principalmente consigo mesmo; e a saúde e o bem-estar psicológicos na vida pessoal e no trabalho são igualmente importantes.
Mas o que acontece, muitas vezes, é que a autoconfiança parece desaparecer. Tarefas mais complicadas no serviço, somadas ao estresse do cotidiano, metas e demandas altas, aparecem como desafios muito complicados. Nos sabotamos e acreditamos que não somos capazes "de nada", sentimos certo "peso na consciência" ao errar algo mais de uma vez, e até nos culpamos e praticamos a nomeada “síndrome do impostor”.
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Mas afinal, como fugimos de tudo isso e encontramos confiança na hora de trabalhar?
Precisamos aprender, por mais que seja difícil, a acreditar em nossos ofícios e entender que somos capazes. Vemos pessoas ao redor que comemoram quando conseguem executar qualquer tipo de trabalho, inclusive os mais simples, e pessoas que mesmo quando falham se sentem felizes; elas sabem que deram o seu melhor e que numa próxima oportunidade, podem acertar.
É claro que, na contemporaneidade, é difícil encontrar momentos numa rotina tão rápida e desestressante para contemplar as pequenas conquistas. Os avanços no mundo do trabalho também ocasionaram, de forma ampla entre os trabalhadores, a busca desenfreada por resultados e imediatistas — se algo não der certo agora, nunca mais dará.
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Apesar disso, as pequenas vitórias fazendo parte do que é entender seus próprios avanços, e também aperfeiçoamentos. Enxergar que nem sempre vamos acertar, mas que haverá outras oportunidades para ser melhor, é importante; e além disso, deve-se aceitar novos desafios e dar credibilidade para nossas ideias originais.
Apenas aceitar ordens o tempo todo, sem abrir tempo para refletir sobre o que você mesmo pode criar e vir a desenvolver no ofício, pode intensificar a síndrome de impostor.
E ainda, principalmente, é preciso identificar que a autoconfiança é totalmente diferente da soberba. Quando passamos a praticar pequenas atividades afirmativas de forma saudável, e concluímos que cada profissional tem o seu tempo, limites e habilidades especiais, sentimos a diferença em nós mesmos, inclusive em nossa postura diante do trabalho.
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