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COP29 em Baku | Alerta de Ruína Climática e Necessidade de Ação Global Urgente

Presidente da COP29 e outros líderes destacam que, sem cooperação imediata, o mundo enfrenta consequências irreversíveis para o clima


Presidente da COP29 e outros líderes destacam que, sem cooperação imediata, o mundo enfrenta consequências irreversíveis para o clima.
COP29 em Baku

(Foto: Divulgação)


A COP29, realizada este ano em Baku, Azerbaijão, começou com discursos impactantes e alertas sérios sobre a crise climática global. O presidente do evento, Mukhtar Babayev, afirmou que o planeta está em uma "estrada para a ruína", destacando a urgência de ações concretas para conter o avanço das mudanças climáticas. A conferência reuniu líderes e representantes de diversos países com o objetivo de alcançar acordos financeiros e novas metas climáticas que possam ajudar na mitigação do aquecimento global.


O presidente do evento, Mukhtar Babayev

(Foto: Divulgação)


Um dos temas centrais da COP29 foi o financiamento climático. Babayev ressaltou a necessidade de "centenas de bilhões, ou até trilhões, de dólares" para apoiar a transição energética e compensar países em desenvolvimento pelos desastres climáticos, que, em grande parte, são resultado das emissões de nações ricas. Segundo ele, a inação seria ainda mais cara, e é essencial que a COP29 contribua para o cumprimento das metas do Acordo de Paris, especialmente a de limitar o aumento da temperatura global a 1,5 °C acima dos níveis pré-industriais.


A urgência é evidente: "o mundo está em uma ‘estrada rumo à ruína’," declarou Babayev, lembrando que desastres como furacões, secas e enchentes são exemplos alarmantes dos impactos do aquecimento global. Já Simon Stiell, secretário de Clima da ONU, reforçou que o financiamento climático deve ser visto não como caridade, mas como uma ação fundamental para evitar um aquecimento que pode ultrapassar os 5 °C.


Presidente da COP29 e outros líderes destacam que, sem cooperação imediata, o mundo enfrenta consequências irreversíveis para o clima
COP29 em Baku

(Foto: Divulgação)


Além dos desafios ambientais, a COP29 está sendo realizada em um momento de alta tensão política mundial. A eleição recente de Donald Trump nos Estados Unidos e a queda da coalizão governante na Alemanha ilustram a instabilidade atual, que pode afetar o comprometimento dos países nas negociações climáticas. Friederike Otto, cientista do clima, afirmou que o norte global deveria intensificar a redução de suas emissões, mas que conflitos e mudanças políticas atrasam a implementação dessas medidas.


A situação se agrava com conflitos como a guerra na Ucrânia e a crise em Gaza. No evento, ativistas climáticos exigiram o redirecionamento de recursos que hoje vão para o setor militar e maior justiça climática para países mais vulneráveis aos impactos do aquecimento global.


A COP29 reforçou a necessidade de metas mais ambiciosas para a redução das emissões de gases de efeito estufa, que devem ser apresentadas por todos os países até 2025. Especialistas destacaram que, para manter o aquecimento abaixo de 1,5 °C, as emissões precisam ser reduzidas em pelo menos 42% até 2030. Além disso, representantes de nações insulares, como Hilda Sakiti-Waqa, da Universidade do Pacífico Sul, enfatizaram a dificuldade dessas nações em acessar fundos, que são essenciais para sua sobrevivência diante do avanço do nível do mar e de condições climáticas extremas.


O secretário da ONU, Stiell, concluiu que a COP29 é uma oportunidade crucial para mostrar que a "cooperação global não está derrotada, mas sim pronta para agir". Com um prazo iminente e a urgência clara, a conferência espera que as nações participantes assumam um compromisso robusto para enfrentar a crise climática.



 

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