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Crítica | Ghostbusters: Apocalipse de Gelo

A família Spengler retorna ao icônico quartel de Nova York, onde os Ghostbusters originais atuaram em seus anos de glória


A família Spengler retorna ao icônico quartel de Nova York, onde os Ghostbusters originais atuaram em seus anos de glória.
Ghostbusters: Apocalipse de Gelo

(Foto: Divulgação)


Ghostbusters: Apocalipse de Gelo tenta desesperadamente se agarrar à nostalgia que fez da franquia uma potência cultural, mas sucumbe à armadilha de sua própria fórmula. O filme, dirigido por Gil Kenan e produzido por Jason Reitman, herda uma missão árdua: renovar o público enquanto agrada aos fãs de longa data. Infelizmente, embora se esforce para manter os elementos clássicos, acaba se afogando em uma trama previsível e padronizada.


A introdução de novos personagens, como os carismáticos Trevor e Phoebe Spengler, interpretados por Finn Wolfhard e McKenna Grace, oferece um sopro de ar fresco à franquia. No entanto, a necessidade de ancorar a narrativa no elenco original força malabarismos narrativos, resultando em um enredo que se sente forçado e inorgânico. É como se o filme estivesse preso entre honrar o passado e forjar um futuro, e acaba fazendo nenhum dos dois com maestria.


A participação de Kumail Nanjiani como catalisador do apocalipse congelante prometido pelo título oferece uma reviravolta interessante, mas é insuficiente para compensar a falta de originalidade na execução geral. O roteiro parece seguir uma fórmula pré-determinada, deixando pouco espaço para surpresas ou momentos verdadeiramente memoráveis. Como um bairro gentrificado, o filme troca a autenticidade pela segurança, resultando em uma experiência que é mais previsível do que empolgante.


A presença ocasional do elenco original, notavelmente reduzida em comparação com filmes anteriores, parece mais uma homenagem do que uma integração orgânica à trama. Enquanto os fãs mais dedicados podem apreciar esses momentos de reverência, para muitos espectadores eles parecem desconectados e desnecessários. A tentativa de capturar a magia dos filmes originais é louvável, mas acaba sendo diluída pela falta de coragem para seguir em direções novas e desafiadoras.


Ghostbusters: Apocalipse de Gelo é um lembrete de que a nostalgia, por si só, não é suficiente para sustentar uma franquia. Enquanto o filme pode atingir marcos de bilheteria, ele carece da vitalidade e originalidade que tornaram os originais tão cativantes. A padronização desta iteração da franquia pode garantir lucros, mas vem à custa da criatividade e da inovação. Quando os velhos truques e fórmulas desbotam, resta a pergunta: para quem os Ghostbusters vão ligar?


 

Ficha técnica


Nome: Ghostbusters: Apocalipse de Gelo

Tipo: Filme

Onde assistir: Cinema

Categoria Comédia/Fantasia

Duração 1h 56m

Nota 3/5


 

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