Essa característica do deus da trapaça já era algo presente nos quadrinhos e na própria mitologia nórdica
Em entrevista feita para o Insider , a diretora Kate Herron comenta sobre a recente revelação da fluidez de gênero do Loki. Segundo ela, era "importante" reconhecer, oficializar e assim canonizar no Universo Cinematográfico da Marvel essa característica do personagem.
A confirmação veio em um vídeo promocional divulgado pela Marvel, na qual em uma ficha de identificação do personagem, feito pela TVA, é possível ler "Fluid" (fluido) na categoria sexo.
"Ele é gênero fluido na mitologia nórdica e nos quadrinhos, e pareceu como o certo a se fazer e para se ter certeza de que é canônico", comenta Herron, que dirigiu todos os 6 episódios da primeira temporada da série, que afirma que já era algo conhecido do personagem.
Tom Hidleston, o ator que interpreta o personagem, também comentou sobre o assunto em uma entrevista para a Inverse, "A variedade e alcance de identidades contidas no personagem foi algo que já havia sido enfatizado e que eu já estava ciente quando fui escalado para o papel 10 anos atrás", que completa dizendo que: "É algo que sempre esteve nos quadrinhos há um certo tempo e na historia do personagem em si por centenas, se não milhares de anos."
Segundo Hidleston e o roteirista da sério, Michael Waldron, sua importância se dá por ser uma referência direta a história nos quadrinhos e a mitologia do personagem, ao invés de apenas uma tentativa corporativa da Disney de transmitir uma imagem de consciência social dentro da empresa.
Waldron comenta que todos da equipe da série trabalharam muito duro em sua produção, e que "Eu sei que muitas pessoas se identificam com o Loki de forma particular e estavam ansiosas por essa representatividade, especialmente com esse personagem“
A série Loki já estreou na Disney+ e terá novos episódios lançados de sua primeira temporada todas as quartas-feiras no catálogo do serviço.