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Foto do escritorneo Thiago

Diretores da CD Project Red recebem bônus milionário mesmo após fiasco de Cyberpunk 2077

Enquanto diretores chegam a receber mais de 6 milhões de dólares, um funcionário sênior receberá no máximo 20 mil



Em matéria feita por Jason Schreier, os membros da direção do estúdio polonês irão receber um bônus milionário pelo lucro recebido no ano de 2020. Essa informação é um pouco estranha, visto que o último jogo lançado pela empresa teve um dos piores lançamentos de todos os tempos, sendo entregue ao público em estado inacabado e beirando o injogável, chegando até a ser removido da Playstation Store dias após seu lançamento. Porém outro ponto que incomoda, os funcionários da empresa também receberam um bônus, porém está a quilômetros de distância de chegar perto do valor que seus superiores receberam.


A questão dos bônus dentro da CD Project Red funciona assim: 20% do lucro líquido que a empresa teve no ano anterior é separado para distribuição de bônus. A divisão fica de 10% para funcionários e 10% para diretores. Segundo um porta-voz de dentro da CD Project, ficou alocado 29.8 milhões de dólares para 865 funcionários, ficando uma média de 34 mil dólares para cada (caso todos os cargos recebessem a mesma quantia).


A disparidade nessa divisão é vista muito claramente quando são alocados 28 milhões de dólares, menos que para os funcionários, porém dividido entre 5 diretores, sendo revelado pela própria empresa que, por exemplo, que Marcin Iwiński e Adam Kiciński, ambos co-CEOs da CD Project, irão receber um bônus de 6,3 milhões de dólares, e já o diretor do Cyberpunk 2077, que também é membro da direção, Adam Badowski, irá levar 4,2 milhões de dólares.


Enquanto a direção receberá um valor milionário, alguns funcionários da empresa contaram que irão receber entre 5 mil e 6 mil dólares de bônus, já os funcionários mais antigos irão receber um bônus entre 15 mil e 20 mil dólares.


O bônus destinado a direção é mais dinheiro do que vários dos funcionários da empresa irão receber em todo tempo de vida deles.


Essa alta diferença entre o que a direção e os funcionários recebem é algo muito comum em todas as indústrias, porém um fator que está atrelado a esse caso é a dos funcionários estarem esperando receber bem mais, visto que era o ano de lançamento de um jogo, o momento em que geralmente há um pico no lucro anual de qualquer empresa de games (caso não lance títulos todos os anos). Porém devido a pressão que a direção da empresa fez em lançar o jogo o quanto antes fez com que um produto ainda incompleto fosse as mão do público, o que afetou bastante em suas vendas.


Os números que o Cyberpunk teve foram altos, principalmente em seu lançamento, porém com a recepção do público sendo inteiramente negativa, com o passar do tempo menos pessoas resolveram comprar o jogo (há o fator também dele não estar mais na loja da Playstation).


Em análise feita pela GitHyp mostra quantos jogadores o game teve na Steam, e desde seu lançamento, que foi o ápice, há uma imensa queda. Isso nos prova dois pontos importantes: o game não conseguiu prender os seus jogadores (o que é raro no gênero mundo aberto), e também não criou novos após o hype do lançamento passar.


Como base de comparação, o penúltimo jogo da empresa, The Witcher 3: Wild Hunt, que é considerado um dos melhores games da oitava geração, mesmo que com números menores, manteve seus jogadores por bem mais tempo. Em questão de perda de jogadores, a porcentagem de jogadores que The Witcher perdeu em 3 meses pós lançamento, o Cyberpunk perdeu em apenas 1 mês.


Caso fosse dado o tempo devido de desenvolvimento para o Cyberpunk, assim como foi dado para The Witcher, talvez o jogo mais recente traria resultados melhores, que além de não criar comparações como essa, que demonstram um declínio de qualidade nos títulos da empresa, os desenvolvedores, que como já noticiado bastante na mídia e principalmente pelo próprio Jason Schreier, trabalham muito mais do que deveriam (famoso "crunch"), iriam ser beneficiados com um bônus maior.


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