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Duolingo e a virada para a IA: inovação ou risco para os empregos?

  • Foto do escritor: Redação neonews
    Redação neonews
  • há 8 horas
  • 2 min de leitura

Plataforma de idiomas, Duolingo, aposta na inteligência artificial como motor principal de crescimento e levanta dúvidas sobre o futuro humano da empresa


Plataforma de idiomas, Duolingo, aposta na inteligência artificial como motor principal de crescimento e levanta dúvidas sobre o futuro humano da empresa
Duolingo

(Foto: Divulgação)


O popular serviço de aprendizado de idiomas Duolingo anunciou uma mudança corporativa que tem sido recebida de forma mista pelo público. A companhia revelou que vai se tornar uma empresa "AI first", ou seja, priorizar o uso de inteligência artificial (IA) em várias etapas e setores.


No comunicado escrito pelo fundador e CEO do Duolingo, Luis von Ahn, o executivo compara a escolha com a mudança feita pelo próprio serviço em 2012. Na época, ele optou por direcionar os esforços da plataforma para dispositivos móveis e conseguiu elevar a empresa de patamar com essa alteração.


Hoje, o Duolingo já testa funcionalidades inovadoras com IA, como chamadas telefônicas para treino de conversação com falas geradas em tempo real. A tecnologia, cada vez mais presente no plano MAX da plataforma, já realiza várias tarefas com o uso de modelos de linguagem.


"A IA está mudando a forma com que o trabalho é feito. Não é uma questão de "se" ou "como". Está acontecendo agora", diz o CEO em um email enviado aos funcionários que foi compartilhado também no LinkedIn.


A proposta da empresa é reestruturar projetos e fluxos de trabalho para aproveitar ao máximo o potencial da IA, mesmo que isso envolva recomeçar iniciativas do zero. Como explicou um gerente da plataforma, a preferência é por “se mexer com urgência e receber pequenas pancadas ocasionais por causa de qualidade do que se mover lentamente e perder o momento”.


A grande questão que se impõe é se a IA está realmente “substituindo” pessoas. Segundo o CEO do Duolingo, a IA não é "apenas um ganho de produtividade", mas uma forma de "ajudar a chegar mais perto da nossa missão". Para von Ahn, isso significa "criar uma quantidade massiva de conteúdo", algo que não seria possível manualmente na escala desejada.


Plataforma de idiomas, Duolingo, aposta na inteligência artificial como motor principal de crescimento e levanta dúvidas sobre o futuro humano da empresa
Duolingo

(Foto: Divulgação)


Além disso, para o executivo, ela "continuará sendo uma empresa que se importa profundamente com os funcionários" e a alteração não tem como objetivo substituir pessoas por chatbots generativos. "Isso é sobre remover gargalos para que possamos fazer mais com os incríveis Duos que já temos", argumenta von Ahn.


Apesar das palavras tranquilizadoras, nas redes sociais e até na própria publicação no LinkedIn, internautas demonstraram ceticismo. A preocupação principal gira em torno de possíveis demissões e da redução nas contratações futuras — efeitos colaterais bastante comuns quando empresas adotam soluções automatizadas em larga escala.


O uso da IA em empresas como o Duolingo escancara um debate que vai muito além do ensino de idiomas. De um lado, há ganhos evidentes de escala, inovação e velocidade. Do outro, o receio de que a substituição humana se torne inevitável.


No fim das contas, a aposta da plataforma reforça uma tendência que está transformando o mercado: a de que, gostemos ou não, o futuro do trabalho já está sendo reescrito agora e não haverá tradutor automático que nos poupe de encarar essa nova realidade.


 

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