Nova tecnologia promete aumentar a produtividade e revolucionar a produção agrícola nos Estados Unidos
(Foto: Divulgação)
Uma inovação significativa na agricultura foi oficialmente inaugurada em Richmond, Virgínia: a Fazenda Plenty Richmond, a primeira plantação vertical de larga escala do mundo, projetada especificamente para o cultivo de morangos. Essa estrutura utiliza torres de nove metros em um ambiente fechado, e as expectativas são altas para a primeira safra, que deve chegar às prateleiras dos supermercados no início de 2025, com distribuição pela empresa global Driscoll’s.
Antes de se aventurar no cultivo de morangos, a Plenty testou seu método em pés de alface. Após seis anos de estudos em 12 salas com temperatura, luz e umidade controladas, a nova fazenda se torna a maior do tipo no mundo. Os cientistas também implementaram técnicas que otimizam a polinização das plantas, eliminando a necessidade de abelhas e garantindo um ambiente protegido de fatores sazonais adversos, como chuvas excessivas ou secas severas.
O novo método de cultivo vertical permite que a Fazenda Plenty utilize 97% menos terra e até 90% menos água em comparação com a agricultura convencional. “Esta fazenda é uma prova de que a agricultura vertical pode proporcionar a diversidade de culturas e a produção local e em escala necessária para preparar o sistema alimentar global para o futuro”, afirma Arama Kukutai, CEO da Plenty. Com isso, a expectativa é que, anualmente, a fazenda cultive 1,8 toneladas de morangos.
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Além de impulsionar a produção agrícola local, a Fazenda Plenty também promete trazer desenvolvimento econômico para a região. O governador da Virgínia, Glenn Youngkin, destacou que “a fazenda vai impulsionar a produção agrícola local e o desenvolvimento econômico, ao mesmo tempo em que vai diversificar contra os riscos e protegerá o meio ambiente.”
Essa abordagem inovadora representa uma nova era para a agricultura, mostrando que a tecnologia pode ser aliada na busca por um futuro mais sustentável e produtivo. Com a Fazenda Plenty Richmond, o futuro da produção de morangos — e da agricultura como um todo — pode estar mais promissor do que nunca.