Devido às normas de isolamento social, diversas empresas adotaram o trabalho remoto, porém aos poucos estão voltando ao que era antes
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O que parecia antes ser o “novo normal” parece estar em mudança. Grandes empresas do Vale do Silício novamente resolveram mudar o tipo de jornada de seus funcionários. Há alguns dias, Fiona Cicconi, chefe de recursos humanos do Google, escreveu aos funcionários da empresa que a volta aos escritórios seria adiantada.
Também passa a ser esperado que os funcionários morem a uma distância que seja possível o deslocamento até o escritório. E acrescentou que a partir de 1° de setembro, para trabalhar de fora do país, por mais de 14 dias, é necessária a aprovação da empresa por meio de um pedido formal.
Outra empresa que pretende voltar aos escritórios é a Amazon, como foi comunicado para seus funcionários: "Nosso plano é retornar a uma cultura centrada no escritório como padrão. Acreditamos que isso nos permite inventar, colaborar e aprender juntos de forma mais eficaz."
A IBM também anunciou suas propostas, sendo remoto, porém com 80% da força trabalhando presencialmente ao menos três dias na semana. Seria a jornada de trabalho “flexível”, que também está tomando força dentre as empresas de tecnologia.
Arvin Krishna, CEO da IBM, defende o trabalho presencial, dizendo que: "Quando as pessoas trabalham remotamente, fico preocupado com a trajetória de suas carreiras" - e acrescenta - "Se eles querem se tornar gerentes, se eles querem ter mais e mais responsabilidades ou se eles querem construir uma cultura dentro de suas equipes, como faremos isso remotamente?"