Jenna Ortega revela como o TOC afeta sua rotina: “Subo e desço as escadas seis vezes antes de dormir”
- Redação neonews
- 10 de abr.
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Atriz de Wandinha e Beetlejuice 2, Jenna Ortega desabafa sobre o impacto da exaustiva agenda de trabalho em sua saúde mental e os sintomas intensos do transtorno obsessivo-compulsivo

(Foto: Divulgação)
Reconhecida como uma das estrelas mais promissoras de Hollywood, Jenna Ortega tem se destacado por papéis marcantes em produções como Wandinha, Pânico 5 e 6, X e Os Fantasmas Ainda se Divertem: Beetlejuice Beetlejuice. Mas, por trás da rotina glamourosa e intensa da atriz, existe um lado vulnerável e corajoso: ela vive com manifestações severas de transtorno obsessivo-compulsivo (TOC), que se intensificam nos momentos em que está mais exausta.
Em entrevista ao programa Heart Evenings (via Veja), Jenna abriu o coração sobre como seu estilo de vida agitado e a falta de descanso influenciam diretamente os sintomas do transtorno. “Quando estou cansada, tenho um TOC bastante intenso. Então essa é meio que a minha rotina, em termos de pensamentos repetitivos, contar tudo várias vezes e ter que realizar a mesma ação repetidamente”, revelou a atriz.
Apesar de sentir sono cedo, por volta das 20h ou 20h30, Jenna costuma resistir ao cansaço para conseguir aproveitar seu único momento de liberdade fora das gravações. Essa resistência, no entanto, tem um custo emocional. A falta de descanso agrava os sintomas do TOC, o que inclui ações compulsivas e rituais mentais que consomem sua energia.

(Foto: Divulgação)
Ela conta que, em certas noites, os pensamentos obsessivos tomam conta de forma intensa. “Às vezes, minhas noites consistem em estar muito exausta e subir e descer as escadas seis vezes, porque acho que preciso fazer isso para garantir que ninguém invada minha casa.” Situações como essa exemplificam como o TOC afeta sua sensação de segurança e o controle da ansiedade.
O transtorno obsessivo-compulsivo, embora muitas vezes incompreendido, é um distúrbio mental real e debilitante, caracterizado por pensamentos obsessivos e comportamentos compulsivos. Pode se manifestar de várias formas, como medo extremo de contaminação, rituais de verificação, organização exagerada ou comportamentos repetitivos, como os relatados por Jenna.
O relato da atriz também traz à tona uma discussão urgente sobre saúde mental entre artistas — principalmente os jovens — que vivem sob pressão constante de manter uma imagem impecável e produtiva. O TOC, geralmente associado à ansiedade, exige acompanhamento especializado. O tratamento pode incluir terapia cognitivo-comportamental, medicamentos e, sobretudo, suporte emocional e compreensão.
Com coragem e transparência, Jenna Ortega se junta a um grupo cada vez maior de celebridades que utilizam sua visibilidade para quebrar tabus e mostrar que a saúde mental deve ser tratada com seriedade. Seu desabafo não apenas humaniza uma das figuras mais admiradas do entretenimento atual, como também encoraja outras pessoas a buscarem ajuda e falarem abertamente sobre suas próprias batalhas internas.