A cantora faleceu na manhã de ontem (9)
(Foto: Divulgação)
Ontem (9) foi um dia cheio de emoções! A grande cantora Rita Lee, de 75 anos, faleceu, devido a luta contra um câncer no pulmão.
A notícia de sua morte não repercutiu somente no Brasil, mas sim no mundo inteiro. Grandes veículos de imprensa internacionais como a revista Billboard, o periódico espanhol El País, o jornal britânico The Guardian, o site norte-americano Pitchfork e tantos outros repercutiram o falecimento da Rainha do Rock nacional.
Segundo a Billboard, Rita Lee era “conhecida por sua fusão de psicodelia com pop, MPB, bossa e new wave“.
O El País afirmou que a cantora ainda era “instrumentista, também atriz e escritora“; além de ser “celebrada por seus compatriotas como uma das maiores compositoras pop portuguesas, como feminista e defensora de direitos e liberdades desde os anos da ditadura, quando sua carreira artística começou e a censura era algo cotidiano.”
o The Guardian falou que ela era uma “artista pioneira e ícone feminista, que vendeu mais de 55 milhões de discos durante uma carreira de seis décadas“, e ainda afirmou que “como artista solo, a roqueira ruiva gravou uma sucessão de sucessos igualmente bem-sucedidos e irreverentes como Amor e Sexo e Lança Perfume. Seus mais de 40 álbuns incluíram uma homenagem aos Beatles com infusão de bossa nova em 2001 chamada Here, There and Everywhere.”
O site Pitchfork relembrou que a banda Os Mutantes, a qual Lee fez parte antes de seguir como cantora solo, causou impacto em artistas internacionais: “Kurt Cobain, David Byrne, Of Montreal, Flea e muitos outros citaram o grupo como uma influência importante.”
A revista Variety destacou que, “em sua música, Lee falava abertamente sobre uma variedade de tópicos políticos que ajudaram a apresentar ao público brasileiro ideias feministas como sexualidade feminina e prazer. Ela também era uma ávida ativista dos direitos dos animais.”
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