Como a atriz se desafiou no body horror e enfrentou o uso de próteses extremas no novo filme de Coralie Fargeat; A Substância
(Foto: Divulgação)
Margaret Qualley continua a impressionar ao se entregar a papéis que exigem transformações intensas e profundas, seja em filmes ou séries. A atriz, conhecida por sua versatilidade, muda constantemente de aparência e comportamento, oferecendo performances únicas e cativantes. Mas em "A Substância", seu novo trabalho, ela leva essas mudanças a um nível completamente novo.
No filme dirigido por Coralie Fargeat, Qualley encarna uma jovem versão da personagem de Demi Moore, que injeta uma droga experimental para rejuvenescer. Durante boa parte do filme, ela é mostrada vestindo um colã em um programa de TV de exercícios para mulheres. Porém, a reviravolta no final da trama eleva a atuação de Margaret a uma verdadeira obra de body horror, ao estilo Cronenbergiano.
Ao injetar a substância em si mesma, sua personagem, Sue, transforma-se em um monstro grotesco, chamado de "Monstro EliaSue", que invade o programa de virada do ano na TV e é violentamente linchado. A mudança é brutal e aterradora, mergulhando Qualley em uma experiência de atuação completamente nova.
Margaret Qualley revelou que interpretar essa versão monstruosa foi fisicamente e emocionalmente exaustivo. Ela comentou que usar as próteses que a transformavam no “Monstro EliaSue” foi uma verdadeira tortura: "Eu tinha uma equipe incrível de artistas de próteses que colocava e tirava tudo de mim, me ajudava ao longo do dia e me fazia rir algumas vezes enquanto eu estava à beira do pânico", disse a atriz.
A intensidade da maquiagem e das próteses foi tal que os bastidores se tornaram uma espécie de desafio à parte para Margaret. Recentemente, uma imagem dos bastidores foi revelada, mostrando a atriz coberta por camadas de pele falsa e os métodos criativos que a equipe utilizou para garantir que ela conseguisse beber água durante as longas horas de filmagem.
"A Substância" marca um novo capítulo na carreira de Margaret Qualley, mostrando sua disposição em se entregar a personagens que exigem não apenas habilidade dramática, mas também uma grande resistência física. O body horror, um subgênero do terror que explora transformações físicas grotescas, é conhecido por exigir muito de seus atores, e Qualley não hesitou em abraçar essa complexidade.