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Minerar Asteroides | O Futuro da Exploração Espacial e Seus Desafios

Uma riqueza celestial e o impacto na Terra, entre promessas bilionárias e questões éticas, minerar asteroides promete transformar o futuro

Uma riqueza celestial e o impacto na Terra, entre promessas bilionárias e questões éticas, minerar asteroides promete transformar o futuro
Minerar Asteroides

(Foto: Divulgação)


Tornar-se bilionário é o sonho de muitos, mas talvez a chave para isso esteja entre os asteroides próximos à Terra (“NEAs”, na sigla em inglês). Esses corpos celestes possuem recursos que podem impulsionar a economia espacial de maneiras incalculáveis.


De acordo com Bertrand Dano, da Universidade de Miami, “alguns desses asteroides "são feitos apenas de pedra, enquanto outros têm altas concentrações de metais raros, como platina e ouro para eletrônicos, níquel e cobalto para catalisadores e tecnologia de células de combustível e, claro, ferro".” Esse potencial é reforçado pelo avanço de tecnologias que já permitiram trazer amostras de asteroides para a Terra, como diversas missões espaciais recentes.


Um exemplo é o asteroide 16 Psique, avaliado em impressionantes US$ 10 quintilhões em metais preciosos. A missão Psyche da NASA, que deve alcançá-lo em 2029, promete avançar o estudo e a possível exploração desses recursos.


Startups como a AstroForge já estão investindo pesado nesse setor. Fundada em 2021, em San Jose, Califórnia, a empresa arrecadou até agora US$ 40 milhões para desenvolver suas operações. Com planos ambiciosos, eles obtiveram licença para operar além de dois milhões de quilômetros da Terra com sua sonda espacial Odin.


Matt Gialich, CEO da AstroForge, argumenta que “a mineração de corpos celestes tem potencial para render lucros incalculáveis e transformar a exploração espacial em um negócio multibilionário.” Contudo, o setor não está isento de controvérsias, como a falta de consenso sobre a legislação que regula tais atividades.


Apesar das oportunidades, minerar asteroides exige um enorme investimento em tecnologias sofisticadas para extrair e transportar recursos no vácuo do espaço. “Não dá para pegar simplesmente uma carona no foguete Falcon Heavy, de Elon Musk, e levar uma picareta para o espaço”.


Uma riqueza celestial e o impacto na Terra, entre promessas bilionárias e questões éticas, minerar asteroides promete transformar o futuro
Minerar Asteroides

(Foto: Divulgação)


Os desafios vão além da tecnologia. Existem riscos de conflitos geopolíticos, uma vez que as regras para reivindicar propriedade de asteroides são pouco claras. Além disso, um acidente no manuseio de um asteroide poderia desencadear uma catástrofe global.


Defensores da mineração espacial sugerem que ela pode ser uma alternativa mais ecológica à exploração terrestre. Contudo, Gialich admite que, para isso, é necessário minimizar impactos colaterais, como o acúmulo de lixo espacial e possíveis danos ao ecossistema terrestre.


Economicamente, o risco de saturar o mercado de minerais preciosos também é significativo. Caso a oferta aumente subitamente, o preço dessas commodities pode despencar, afetando países em desenvolvimento que dependem de suas exportações.


Uma riqueza celestial e o impacto na Terra, entre promessas bilionárias e questões éticas, minerar asteroides promete transformar o futuro
Minerar Asteroides

(Foto: Divulgação)


Embora estejamos longe de uma mineração espacial plenamente operacional, é crucial debater os impactos desta nova fronteira. As decisões devem considerar não apenas os interesses das potências tecnológicas, mas também dos países mais vulneráveis aos impactos ambientais e econômicos.



 

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