Entenda o que está acontecendo com a novidade, que poderá auxiliar o streaming no número de assinantes
(Reprodução)
Há algum tempo, a Netflix havia informado que estava nos planejamentos da empresa criar um plano de assinatura mais barato, mesclado a anúncios de produtos no meio do app. E com a informação de que o streaming gostaria de baratear seus planos, o assunto voltou a ser comentado nesta semana, com a hipótese de um plano grátis que seria alimentado com publicidade.
Mas será que isso é verdade? De acordo com a companhia, a divulgação do plano Netflix "de graça" foi precipitada. Em comunicado oficial, a empresa disse que não há nenhuma garantia de que tal assinatura exista, mesmo que ela tenha entrado em fase de testes já no ano passado.
O comunicado veio após o plano especial ser comentado pelo vice-presidente de conteúdo da Netflix*, Francisco Ramos (responsável pela região da América Latina), durante uma conferência da companhia. Além disso, a vice-presidente de conteúdo da plataforma no Brasil, Elisabetta Zenatti, sustentou o comentário feito por Ramos em outra ocasião.
A assessoria da Netflix voltou atrás, e disse que por enquanto não há confirmação alguma de que venham a ser distribuídas assinaturas "gratuitas" com anúncios no meio.
Por que a Netflix está planejando lançar assinaturas mais baratas?
A vontade do streaming de lançar planos gratuitos, ou mais baratos que os atuais, vem do fato da empresa ter perdido uma grande quantidade de assinantes nos meses recentes. No primeiro trimestre de 2022, a Netflix perdeu cerca de 200 mil assinaturas, em comparativa com o quarto trimestre do ano passado. A empresa até chegou a pensar em um investimento maior na parte de jogos, que ficam disponíveis dentro do aplicativo, para sustentar a crise.
A queda é expressiva, e foi a maior da Netflix em dez anos. Caso a plataforma não encontre uma solução para o problema, é possível que essa queda chegue a dois milhões de pessoas deixando de consumir o stream ainda em 2022.
Hoje, a Netflix enfrenta uma ampla concorrência no mercado, com opções de corporações gigantes no entretenimento (a Warner Bros com a HBO Max, ou a Disney com o Disney Plus, por exemplo); e isso é somado aos preços das assinaturas atuais que, para muitos, não são atrativos em relação ao que o catálogo oferece.
*Fonte: Tecmundo
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