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O desaparecimento de Priscila Belfort | 20 anos de mistério e a luta por respostas

Caso de Priscila Belfort ganha nova luz com o documentário "Volta Priscila", previsto para estrear no Disney+


Caso de Priscila Belfort ganha nova luz com o documentário "Volta Priscila", previsto para estrear no Disney+
Priscila Belfort

(Foto: Divulgação)


Priscila Belfort desapareceu em 9 de janeiro de 2004, no Centro do Rio de Janeiro, após sair do trabalho para almoçar. Desde então, seu paradeiro permanece desconhecido, deixando sua família em uma busca incessante por respostas. Apesar de inúmeras investigações, teorias e especulações, o caso continua envolto em mistério.


O desaparecimento de Priscila ganhou destaque em razão de seu irmão, o lutador de MMA Vitor Belfort, que usou sua visibilidade para chamar a atenção do público e das autoridades. No entanto, mesmo com toda a exposição, o mistério persiste sem solução.


(Foto: Divulgação)


Naquela sexta-feira de 2004, Priscila não estava se sentindo bem, mas, mesmo assim, foi trabalhar na Secretaria Municipal de Esportes e Lazer do Rio. Sua mãe, Jovita Belfort, a levou ao local e, quando Priscila saiu para almoçar, ela não voltou, desencadeando uma busca desesperada por parte de amigos e familiares.


Diante da ausência de qualquer contato ou pedido de resgate, a polícia afastou a hipótese de sequestro, abrindo caminho para uma investigação repleta de lacunas e incertezas. Especulações surgiram, incluindo relatos de que Priscila sofria de depressão e poderia ter passado por um episódio de confusão mental. No entanto, sua família sempre refutou essas hipóteses, afirmando que ela estava estável e sob controle na época.


Em 2007, o caso ganhou nova atenção quando uma mulher chamada Elaine Paiva confessou ter envolvimento no sequestro e assassinato de Priscila. Segundo ela, o crime teria sido motivado por uma dívida de R$ 9 mil, e o corpo de Priscila teria sido esquartejado e queimado. A polícia investigou o depoimento, mas não encontrou evidências concretas, o que resultou na libertação dos suspeitos e no arquivamento da denúncia.


(Foto: Divulgação)


Mesmo após essa reviravolta, a família Belfort não perdeu a esperança de que Priscila estivesse viva. Diversas campanhas de conscientização foram realizadas, incluindo parcerias com a ONG Mães da Sé, e a divulgação de seu rosto em outdoors e embalagens de produtos. Embora essas ações não tenham trazido Priscila de volta, elas ajudaram outras famílias a reencontrarem seus entes desaparecidos.


Jovita Belfort, mãe de Priscila, transformou sua dor em ativismo, liderando movimentos que ajudaram a aprimorar o tratamento de casos de desaparecimento no Rio de Janeiro. Em 2014, foi inaugurada a Delegacia de Descoberta de Paradeiros (DDPA), um marco na estrutura da Polícia Civil do estado. Essa conquista simbolizou um avanço importante para a busca de pessoas desaparecidas, e Jovita continua sendo uma das vozes mais ativas na causa.


Mesmo após duas décadas, a família de Priscila mantém a esperança de que ela ainda esteja viva, como reflete Vitor Belfort: "Sem um corpo, a esperança, por menor que seja, permanece". Para a família, a incerteza é uma dor constante, uma ferida que não cicatriza.


(Foto: Divulgação)


Para marcar os 20 anos do desaparecimento de Priscila, o Disney+ lançará a série documental Volta Priscila, em 25 de setembro. A produção, que promete trazer novos depoimentos e detalhes inéditos sobre o caso, apresenta uma linha do tempo dos acontecimentos e teorias, além de explorar o impacto midiático e emocional da busca da família. O documentário também relembra a cobertura do caso em programas populares da época, como os de Gugu e Faustão, destacando o envolvimento da polícia e da mídia.


Com a estreia da série, o caso de Priscila Belfort volta aos holofotes, reacendendo a busca por respostas que há tanto tempo fogem à compreensão.


 
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