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Robô-Cirurgião Aprimora Técnicas ao Aprender com Humanos

Robô Da Vinci 5 impressiona com avanço inédito, costurando tecidos após assistir a vídeos de médicos experientes


Da Vinci 5 impressiona com avanço inédito, costurando tecidos após assistir a vídeos de médicos experientes
Robô-Cirurgião

(Foto: Divulgação)


Os robôs-cirurgiões não são uma novidade absoluta no universo médico, mas o avanço recente alcançado pelo modelo Da Vinci 5 marca uma nova era. Utilizando aprendizado de máquina, ele foi capaz de realizar uma cirurgia sem programação prévia, apenas observando vídeos de cirurgiões humanos.


Desde sua introdução, robôs-cirurgiões como o Da Vinci têm atuado como assistentes tecnológicos de ponta em hospitais ao redor do mundo. Com cerca de 7 mil unidades em operação globalmente, eles ainda são raros, devido ao alto custo – atualmente, uma unidade custa cerca de US$ 3 milhões (aproximadamente R$ 17 milhões).


O modelo Da Vinci já é utilizado no Brasil. Em 2018, o Hospital Vera Cruz, em Campinas, realizou uma retirada de próstata com sua ajuda. Ele oferece vantagens significativas, como braços robóticos equipados com instrumentos médicos de alta precisão e câmeras que transmitem imagens tridimensionais, reduzindo os danos causados ao tecido durante os procedimentos.


Robô-Cirurgião

(Foto: Divulgação)


Recentemente, o Da Vinci 5 foi submetido a um experimento conduzido pela Universidade Johns Hopkins, nos Estados Unidos. O robô teve acesso a um vasto acervo com mais de 50 mil vídeos de cirurgiões humanos trabalhando. A partir disso, ele conseguiu executar três tarefas autônomas: manipular uma agulha, levantar tecidos e costurar – um feito inédito na medicina robótica.


Os testes iniciais ocorreram em modelos animais, como uma coxa de frango e o lombo de um porco, e os resultados foram apresentados na Conferência sobre Aprendizado de Robótica, realizada em Munique, Alemanha.


O que diferencia o Da Vinci 5 é sua tecnologia de aprendizado de imitação, que utiliza uma arquitetura semelhante à do ChatGPT, mas adaptada para movimentos cirúrgicos em vez de palavras.


Embora ainda seja cedo para afirmar que os robôs substituirão médicos em salas de cirurgia, o estudo aponta para avanços significativos. O próximo objetivo dos pesquisadores é capacitar o Da Vinci para realizar uma cirurgia completa de forma autônoma, mas ainda não há prazo para esse feito.


Os benefícios já são perceptíveis: redução de traumas em tecidos e tempos de recuperação menores para os pacientes. “A estimativa é que os danos a tecidos no pós-cirúrgico caiam cerca de 43%”, segundo os pesquisadores.


Se o futuro promete robôs capazes de operar de forma independente, hoje, eles já se destacam como ferramentas poderosas, que podem transformar a maneira como a medicina é praticada.





 

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