Personalização e tecnologia moldam a próxima geração de calçados
(Foto: Divulgação)
Uma revolução está chegando aos pés dos consumidores: calçados criados com inteligência artificial e produzidos com tecnologia de impressão 3D. Esses sapatos inovadores, projetados pela Syntilay, aspiram ocupar o espaço no mercado como o "Crocs" da nova era. E, assim como seus predecessores, prometem transformar o conforto e a customização em marcas registradas.
O grande diferencial está no processo de desenvolvimento e produção. "Uma novidade projetada por IA e impressa em 3D quer ser chamada de calçado. Inclusive, podendo assumir a vez de sandália, tênis ou sapato (ao gosto do freguês)."
A jornada começa com a captura de imagens detalhadas dos pés do cliente. Esse escaneamento, realizado por meio de um celular, fornece os dados necessários para criar um modelo tridimensional altamente personalizado. Essa abordagem garante que cada par seja ajustado ao formato exato dos pés do usuário, priorizando o conforto.
O design combina a criatividade artificial do Midjourney com a tecnologia avançada da Vizcom para gerar modelos digitais de ponta. Na fase final, os sapatos ganham vida com cinco opções de cores e uma base provável de termoplástico de poliuretano (TPU). Cada par tem preço inicial de US$ 149,99 (cerca de R$ 909, sem taxas ou impostos).
Por trás dessa iniciativa, há mais do que apenas inovação. A parceria de Joe Foster, cofundador da Reebok, injeta credibilidade e experiência na empreitada. Com 89 anos, Foster acompanha a estratégia de mercado do CEO Ben Weiss, que inclui produção inicial limitada e colaborações exclusivas com criadores de conteúdo para atrair novos públicos.
Os sapatos da Syntilay não têm apenas o design a seu favor; também exploram a personalização e a sustentabilidade proporcionadas pela impressão 3D. Além disso, a inspiração vinda dos Crocs sugere uma narrativa familiar: transformar um conceito inovador, inicialmente cético para alguns, em um item indispensável pelo conforto e praticidade.
A julgar pelo sucesso dos Crocs, agora avaliados em cerca de US$ 6,5 bilhões, o mercado pode estar à beira de mais uma grande transformação no setor de calçados.