Os pesquisadores que descobriram o erro afirmaram que a melhor maneira de se recortar uma imagem é sendo feita por uma pessoa
A empresa assumiu o erro em seu algoritmo Créditos: Glenn Chapman/AFP/Getty Images
Já há um tempo diversos usuários do Twitter passaram a notar um comportamento estranho no algoritmo de recorte nas imagens quando aparecem na timeline. Foi notado que homens negros, na grande maioria das vezes, acaba sendo cortado e não aparecendo.
Em recente pesquisa interna feita pela empresa, foi detectado que realmente a Inteligência Artificial responsável por esse recorte, em nível de porcentagem, acaba cortando principalmente pessoas negras e homens das imagens.
Foi identificado uma diferença de de 8% a favor de mulheres, e 4% para pessoas brancas em geral, em comparação com o todo demográfico.
Provavelmente esse erro se dá pelo plano de fundo e cor dos olhos, porém nada desses serve como desculpa, afirmando que a melhor maneira de se recortar uma imagem é feita por uma pessoa, e os pesquisadores acrescentam que - "Mecanismos de recortes de machine learning são fundamentalmente falhos porque remove a expressão do usuário, limitando sua identidade e valores, e impõe um comportamento normativo que considera qual é a parte da imagem que é mais interessante."