O emocionante documentário do Disney+ revisita o caso que intrigou o Brasil por 20 anos, buscando respostas e trazendo à tona a luta incansável da família Belfort
(Foto: Divulgação)
Lançado em 25 de setembro no Disney+, o documentário em quatro partes Volta Priscila revive um dos casos mais misteriosos do Brasil: o desaparecimento de Priscila Belfort, irmã do renomado lutador Vitor Belfort, ocorrido em 2004. A produção original apresenta uma visão detalhada dos acontecimentos, narrando a longa busca da família por respostas e explorando as várias teorias que cercam o caso até hoje. Mesmo após 20 anos, a história permanece envolta em incertezas, sem um final conclusivo para a família, amigos e todos que acompanharam o desaparecimento.
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O desaparecimento que chocou o Brasil
Priscila Belfort desapareceu em 9 de janeiro de 2004, aos 29 anos, após sair de seu trabalho na Secretaria Municipal de Esportes e Lazer do Rio de Janeiro para almoçar com seu namorado. O encontro nunca aconteceu, e tanto Priscila quanto o carro que dirigia sumiram sem deixar vestígios. Desde então, uma série de investigações, teorias e suposições surgiram, mas nenhuma delas trouxe uma resposta definitiva para o que realmente aconteceu naquela tarde.
"Volta Priscila" acompanha a dor da família e suas incansáveis tentativas de localizar a jovem. Mesmo após tantas investigações frustradas, a produção traz à tona o sentimento de esperança, mas também reflete a dura realidade de que, até hoje, o destino de Priscila permanece um mistério. O documentário explora as diversas reviravoltas que o caso apresentou ao longo dos anos, incluindo falsas confissões e pistas que não levaram a lugar nenhum.
Teorias e investigações sem fim
Desde o início, uma das hipóteses mais aceitas foi a de que Priscila poderia ter sido vítima de sequestro. A Delegacia Antisequestro (DAS) chegou a investigar o criminoso Gerinho como o principal suspeito, mas sua morte em uma operação policial no Complexo do Alemão impediu que ele fosse interrogado. Outra confissão veio de uma mulher chamada Michele, que detalhou um suposto rapto. No entanto, a investigação logo revelou que a história era fruto de um surto psicótico, frustrando mais uma tentativa de elucidar o caso.
A hipótese de sequestro, no entanto, é rejeitada pela família Belfort, que nunca recebeu um pedido de resgate. Uma teoria defendida por eles é a de que Priscila, que já havia registrado episódios de perda de memória, pode ter sofrido uma confusão mental no dia de seu desaparecimento.
Mistérios sem respostas claras
O documentário também aborda outras teorias surgidas ao longo dos anos, como a possibilidade de que Priscila tenha sido vítima de traficantes ou que tenha decidido desaparecer voluntariamente. O então namorado de Priscila acredita que ela pode ter optado por deixar sua vida para trás, mas a família discorda e sugere que ela pode ter tentado fazer um aborto, o que teria levado a um trágico desfecho.
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Apesar da falta de respostas conclusivas, Volta Priscila reacende a busca por novas pistas e evidências que possam finalmente resolver o caso. A família, embora ciente da possibilidade de que Priscila possa não estar mais viva, ainda mantém esperanças de encontrá-la. O promotor do caso, André Luiz Cardoso, afirma que as investigações continuam e que há potencial para novidades no futuro, embora os detalhes precisem ser mantidos em segredo para não prejudicar o andamento das diligências.
Uma história de esperança e mistério
Volta Priscila não oferece um final feliz, mas mantém viva a memória de Priscila Belfort e o esforço contínuo de sua família para descobrir o que realmente aconteceu há 20 anos. O documentário é um lembrete de que, embora o tempo tenha passado, o mistério ainda persiste e a busca por respostas nunca foi abandonada.